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Dois
Pablo Neruda: Dois...
Apenas dois.
Dois seres...
Dois objetos patéticos.
Cursos paralelos
Frente a frente...
...Sempre...
...A se olharem...
Pensar talvez:
“Paralelos que se encontram no infinito...”
No entanto sós por enquanto.
Eternamente dois apenas.
...
A vida é bela
Felicidade: A vida é bela
quase tão bela quanto aquela
que a gente sonhou.
E é preciso ser feliz.
A vida tem quimeras
tem sonhos na janela
e tem portas abertas
e portas que se fecham.
A vida é uma promessa
que temos que cobrar
do mundo, de nós mesmos
e de quem nela entrar.
Mas é preciso crer
ousar, ir buscar
e se não...
Os poemas
Mário Quintana: Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam vôo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto
alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhado espanto de saberes
que o alimento deles já estava...
Como viver sem você
Amor: Se a cada dia que nasce, tudo o que mais quero é sentir seus beijos.
Se a cada anoitecer o que mais quero é sentir seus braços me fazendo carinho até cairmos de sono.
Se só a luz e o brilho do teu sorriso e olhar me dão motivação para acordar todo dia...
Devagarinho…
Mário Quintana: "Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
Enfim,
tem de ser bem devagarinho,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda..." ...
Certas coisas
Affonso Romano de Sant'ana: Certas coisas
não se podem deixar para depois.
Muitos poemas perdi
pensando: "depois escrevo",
"agora estou almoçando"
ou "consertando a porta".
Assim, adiei - perdi
o melhor de mim.
Certas coisas
não podem deixar para depois,
e nisto incluo; frutos no galho,
mudanças sociais,
certas coxas e bocas
e esta manhã que se esvai.
Certas coisas
não podem deixar para depois
o amor não se adia
como se...